quarta-feira, 7 de abril de 2010

Senta e chora *Recuperado!*

(Eu A-DÓ-GO amigas que não tem o que fazer, e salvam meus textos! Assim me "salvam" desses rackers que amam roubar meus blogs! Valeu heim Débora! Quando você casar, o marido é todo seu!!)


Era uma vez, sim porque toda historia começa com era uma vez, ela era bem novinha, burra e inexperiente, mas não achava que era nada disso. Ela tinha 17 e ele 23, ao que me pareceu no começo era tudo um mar de rosas, seja lá o que for isso! Passeios em praças românticas, lagos com carpas, um longo passeio de bicicleta, outro a pé seguindo a volta para casa; Deve ter sido assim sempre do começo ao meio, porque do meio ao fim as coisas estavam um pouco embaraçadas.

Ele trabalhava em casa, assim quer dizer, ele “trabalhava” porque o dinheiro de verdade vinha era da conta dos pais dele, Pelo que a menina comentou, a casa era muito longe uma da outra, então ela sempre dormia na casa dele, e a cada dia ele dava mais atenção ao computador do que a ela. E assim seguia de sexta ele a buscava, e domingo a trazia, e isso era o que dava pra ver daqui do portão!

O que não dava pra ver que era o mais interessante da historia, ela chagava feliz, mas logo ficava sozinha, mesmo ele estando ali do lado dela, a frente do computador. Ela me disse que muitas vezes dormia, e quando acordava já era hora de dormir, e ele continuava lá com a bunda gorda atolada na cadeira com as pernas arriadas.

Da ultima vez que ela me contou essa historia aí, comentou que as poucas horas ao computador, passou a virar noites, logo o Malandrão queria dormir o sábado inteiro. E mesmo assim seguiram-se bons anos, de finais de semana como “namorada solteira”, ou “namorada dos pais dele”, sempre quieta e paciente, resolveu um dia desses, numa dessas manhãs, dessas assim beeeeeeem, bonitas, com o sol brilhando, aproveitou que o Malandrão estava no 1º sono, e foi passear sozinha pela cidade, e daí pra frente era o que ela fazia todas as manhãs de sábado e domingo, o passeio a dois no parque virou passeio sozinha.

Ela ainda ficava muito triste porque queria a companhia do Malandrão, As amigas ajudaram muito, a Amiga Coração não parava de ligar pra ela, pra ir ao cabeleireiro ficar bonita, fazer uma escova, as unhas, a Amiga Pensativa incentivava a estudar e a se ocupar, a Maliciosa vivia dizendo que homem que não dá assistência abre concorrência e perde a preferência, e o passeio do parque virou pro shopping, do shopping pra casa das amigas, da casa das amigas, pra barzinhos, de barzinhos a viagens, de viagens a vida.

Hoje ela tem 20 e ele tem 26. Ela ouviu o trio de amigas e hoje tem uma vida super concorrida, um emprego super legal, está sempre muito bonita, estuda em um lugar agitadíssimo, sai todo fim de semana, namora um cara super presença, e reza pra as vezes ela poder respirar, pra não ter nada a fazer! Ele tem 26 e continua lá, trocando o dia pela noite, sentado na cadeira de pernas arriadas, com a bunda mais gorda arriando muito mais as pernas da cadeira, e invejando o atual super presença da ex-namorada que ele fazia de boba!

Mas olhando de fora eu sinceramente acho que de boba essa menina não tinha nada, e se eu visse o Malandrão andando pela rua diria a ele: “Senta e chora gordinho!”

3 comentários:

  1. Ñ foi nada criatura! vou começar a salvar todos os seus textos pra vc nao perder mais tá?

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  2. Obs: O gordinho sempre se ferra no final (gordo só faz gordice).

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  3. É verdade Anônimo! Gordo só faz gordice! Preto só fas pretice! Branco só faz branquice! E eu vivo fazendo Brunice! Acredita nisso?

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